Nosso olhar para desenvolvimento de metodologias de pesquisa para o segmento da Educação começou a partir da visão dos pais. Quantos de nós já não passaram pelo dilema de escolher a escola para o seu filho? Dou preferência por uma linha pedagógica que prepare meu filho para o vestibular e mercado de trabalho ou uma que o prepare para a vida? Como faço para avaliar o desempenho das escolas? Quanto do discurso inicial se traduz na prática do dia-a-dia?  Enfim, as perguntas são inúmeras, muitas sem respostas.
Como o olhar curioso de pesquisadores e consultores de mercado, começamos a observar o segmento da educação para compreender a diversidade de sua rede de relacionamentos. Pais, alunos, ex-alunos, professores, gestores, comunidade; diferentes pontos de vista que buscam se encontrar para a construção de relações humanas mais harmônicas e produtivas.
Apesar da enorme quantidade de dados disponíveis para o educador (aliás informação é algo que não falta neste setor), constatamos que a sistematização de coleta e análise de dados relativos à percepção, necessidades, satisfação e engajamento dos diferentes públicos de relacionamento das escolas, simplesmente não acontecia.
Pesquisas pontuais são feitas para entender o que as famílias, pais, alunos e comunidade pensam e esperam de suas escolas. Entretanto o formato da pesquisa não é elaborado com o objetivo final de apoiar o processo de planejamento estratégico da instituição de ensino, para repensar o posicionamento da escola, confrontar as promessas do discurso com as entregas efetivas, reestruturar os formatos de comunicação e diálogo. Assim, o processo de coleta e analise de dados, que ajuda a medir e avaliar as diferentes relações da instituição, acabam se traduzindo em pesquisas sem grande expressão.
Fazendo um paralelo com o mundo corporativo, podemos observar que a estruturação e sistematização de processos de pesquisa ajudam, e muito, a construção de cenários de mercado, apoiando decisões estratégicas. Compreender o que seus colaboradores, clientes, fornecedores e demais stakeholders pensam e necessitam na relação com a organização é uma premissa essencial na gestão do negócio.
E porque com as escolas seria diferente?
Acompanhar o ciclo de vida dos alunos e famílias na sua relação com a escola, oferecendo informações para uma gestão cada vez mais humana, eficiente e proativa, apoiando a construção de uma relação saudável e sustentável entre todos os elos da cadeia.
A partir de um pensamento mais sistêmico, a pesquisa pode, e deve, ser uma grande aliada na construção de indicadores que apoiam os gestores das instituições de ensino, apontando oportunidades e possibilidades de desenvolvimento.
Nós da Oficina, acreditamos que a comunicação e o diálogo que aproxima as pessoas começa com o mapeamento e interpretação das necessidades humanas. E a sistematização de metodologias de pesquisa, aliadas ao olhar curioso de seu interprete, podem transformar e fortalecer as relações e os negócios. Em nosso próximo artigo, falaremos sobre como transformar informação em ação. Aguarde!
Se quiser conhecer nossas soluções em pesquisa para o segmento da educação acesso nosso site: http://oficinadaestrategia.com.br/educacao